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O Brasil é o 142° no ranking de participação feminina: A luta continua!
Beatriz Gonçalves

Beatriz Gonçalves

Estagiária da Fundação 1º de Maio

O Brasil é o 142° no ranking de participação feminina: A luta continua!
Para alcançar a pluralidade e igualdade em todos os patamares da sociedade, é necessário trabalho duro, fazer a diferença votando em mulheres, inspirando, ouvindo e aprendendo.

A luta pelo direito das mulheres tem progredido com o passar dos anos não só no Brasil, mas em todo o mundo. Logo, muitos avanços têm sido conquistados e debates levantados por toda a sociedade, questões como o assédio, aborto, maternidade, igualdade de gênero, entre outros.

Mas mesmo com tantos avanços, existe uma escassez de representatividade feminina em diversas esferas da nossa sociedade. Hoje, ainda é visível a ausência de mulheres em cargos de liderança, tanto no setor privado, quanto no público, sem contar os casos de assédio e violência que só crescem no país.

De acordo com a União Interparlamentar, organização responsável por analisar parlamentos mundiais, o Brasil ocupa a posição 142° no ranking de participação de mulheres. São 15% das cadeiras da câmara dos deputados ocupadas por mulheres e 12,4% no Senado brasileiro, número ainda menor.

Mesmo com a sub-representação de mulheres no parlamento, dados do IBGE mostram que elas representam 51,5% da população do país, o que significa que mesmo sendo a maioria, ainda não possuem representatividade. 

A criação de políticas públicas efetivas às questões femininas dependem essencialmente de pluralidade, representatividade feminina no congresso e na tomada de decisões. 

A secretária nacional da Mulher do Solidariedade, Loreny Caetano fala sobre a importância de ser representada por quem vivencia as questões femininas.

“A representatividade é essencial, principalmente no parlamento que deve representar a sociedade, a gente precisa de mais mulheres, pois vivemos questões individuais que só nós sabemos como lidar e sentimos na pele como tratar.” 

O poder de fala de quem vive esses problemas, gera além de representatividade, uma amplitude maior na hora de criar projetos, que têm chances maiores de serem solucionados.

A diretora financeira, Maria Izabel Simões comenta sobre o impacto que a representatividade feminina gera em toda sociedade. 

“Com mulheres ocupando cargos de liderança, seja na política ou não, teremos possibilidade de gerar debates adequados e proporcionar diálogo quanto às pautas femininas nos mais diversos setores da sociedade, exercendo assim a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres.”

A Fundação 1º de Maio acredita que o investimento na capacitação é fundamental para a ampliação do protagonismo feminino na sociedade. Acreditando nesse impacto, a 1º de Maio vem desenvolvendo cursos em parceria com a Secretaria Nacional da Mulher do Solidariedade, visando a formação política e liderança de mulheres.

A Presidente da Fundação 1º de Maio, Samanta Costa fala sobre a importância da formação política.

“Trabalhamos rigorosamente para gerar impactos positivos na vida de mulheres que desejam desenvolver o protagonismo e assumir um papel de liderança. Acreditamos que a formação política é essencial para proporcionar a igualdade de gênero e a representatividade em todas as esferas da nossa sociedade. “

Para alcançar a pluralidade e igualdade em todos os patamares da sociedade, é necessário trabalho duro, fazer a diferença votando em mulheres, inspirando, ouvindo e aprendendo. Somente com inclusão, união e solidariedade mudaremos nosso país para melhor.