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Vamos Juntos pelo Brasil: Fundação 1º de Maio segue em agenda com a comissão
Guilherme M. Martinelli

Guilherme M. Martinelli

Diretor executivo da Fundação 1º de Maio

Vamos Juntos pelo Brasil: Fundação 1º de Maio segue em agenda com a comissão
Confira o resumo das atividades da comissão dos partidos de apoio a chapa Lula-Alckmin na última semana | Foto: Comunicação Fundação Perseu Abramo

A Fundação 1º de Maio continua participando de maneira ativa das atividades de construção do Programa de Governo da chapa Lula-Alckmin (coligação Solidariedade, PT, PSB, PCdoB, PV, PSOL, Rede e Avante). Na última semana, foram cerca de 10 reuniões, envolvendo diversos setores da sociedade e economia brasileira. Representando o Solidariedade e a Fundação 1º de Maio, estava presente o diretor executivo da Fundação, Guilherme M. Martinelli.

Um dos encontros envolveu representantes de seis entidades sindicais de representação dos trabalhadores do sistema financeiro, incluindo a Contraf. Participaram da reunião a presidenta e o secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, o presidente e o secretário de Finanças da Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal, o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, o presidente do sindicato dos Bancários de Brasília e técnicos e ex-técnicos do Dieese.

Sobre a situação da categoria no momento, os bancários criticaram a desestatização dos bancos públicos, que vem sendo colocada em prática desde o golpe de 2016, a redução da oferta de crédito, o fechamento de agências de bancos públicos e a falta de controle sobre as fintechs.

Outro diálogo importante foi a conversa onde estiveram representadas as entidades que coordenam a articulação do movimento “AGENDA 227 – Prioridade Absoluta para Crianças e Adolescentes”: Aliança Nacional LGBTI+, ANDI – Comunicação e Direitos, Centro de Referência em Educação Integral, Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes, Coalizão pela Socioeducação, Escola da Gente – Comunicação em Inclusão, Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Geledés Instituto da Mulher Negra, Instituto Alana, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Instituto Liberta, Instituto Rodrigo Mendes, Rede-In – Rede Brasileira de Inclusão e RNPI – Rede Nacional Primeira Infância.

Foto: Comunicação Fundação Perseu Abramo

Durante uma longa conversa, os integrantes do movimento Agenda 227 apresentaram diagnósticos sobre os prejuízos que o atual governo causou às políticas que buscavam proteger crianças e adolescentes e que criavam condições para que pudessem ter qualidade de vida e a garantia de completar os estudos. Além disso, foi entregue à coordenação do programa de governo um documento especificando propostas, além do pedido de que a questão seja levada em consideração por todas as áreas do futuro governo.

Foram realizadas na última semana também conversas com representantes de empresas do setor elétrico e com o coletivo das organizações da frente Juventudes com Lula, que representa mais de 40 organizações de jovens do Brasil inteiro. Eles também entregaram suas propostas para apreciação da comissão responsável pelo programa de governo.

Na última semana, o economista norte-americano Jeffrey Sachs, diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Colúmbia e presidente da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU, também esteve junto à comissão da discussão de programa de governo e outros convidados conversando sobre propostas para um novo governo Lula.

“Eu sei que o Brasil precisa muito de vocês, mas devo enfatizar que o mundo todo precisa de vocês. O mundo está carente de lideranças e, com certeza, ele vai ser um dos líderes mais importantes para conseguir organizar as questões globais. Nós temos uma crise muito grande, que está se aprofundando. Não é só uma crise econômica, é também uma crise geopolítica e ecológica. De fato, é importante ter líderes como o presidente Lula participando ativamente”, disse Sachs durante o evento.

O Solidariedade entende que apenas com a participação da sociedade e ouvindo as necessidades dos brasileiros e brasileiras nós vamos conseguir reconstruir nosso país. Já foram mais de 30 reuniões realizadas pela comissão do programa de governo, que ao todo representam mais de 350 entidades com interesses e propostas distintas, mas todos preocupados em convergir nossas ações para mudar o nosso país e, como sempre, o Solidariedade e a Fundação 1º de Maio chegam juntos e querem ajudar a construir o melhor país possível para todos nós!