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2022: o ano da transformação eleitoral
Cláudio Prado

Cláudio Prado

Consultor da Fundação 1º de Maio

Cada eleição é igual a todas as outras, e cada eleição é diferente de todas as outras. Os fatos e sentimentos que circunstanciam cada eleição, fazem com que elas sejam diferentes entre si.

Nós da Fundação 1º de Maio estamos nos preparando para enfrentar esse debate: a educação e a formação política com cursos, debates, palestras e capacitação sobre política, administração pública e outros temas pertinentes para enfrentarmos esses momentos difíceis do país.

Abriremos um debate amplo, tanto para filiados do partido que pretendam ou não serem candidatos às eleições deste ano, como para todos da sociedade civil que queiram melhorar a qualidade do debate político em nosso país.

A polarização nas eleições faz parte do processo democrático, mas é importante que essa disputa tenha qualidade para não cair no radicalismo.

É necessário que a população construa, participe e lute por um novo projeto de país para resolver os problemas do povo brasileiro, só assim elegeremos nossos melhores representantes políticos.

2022 definirá os novos nomes para presidente e vice-presidente da República; governadores e vice-governadores de estado e do Distrito Federal; senadores; e deputados federais, além de deputados estaduais e distritais. Foram mais de 27 mil candidatos que concorreram a essas vagas em 2018.

O ano que passou teve a perda de milhares de vidas pelo covid-19, parte dessas, culpa do negacionismo e incompetência. Outros milhões foram parar na rua, sem trabalho e renda, com o aumento dos combustíveis e dos aluguéis, com a volta da fome, da inflação dos alimentos, entre tantos outros problemas.

A próxima disputa vai reunir políticos que, ao longo de suas vidas, se debateram em situações que os transformaram em desafetos pessoais, muito além da disputa eleitoral. Essa eleição promete ser palco de embates calorosos, com um teor de agressividade maior que nos pleitos passados.

A economia deverá ser o principal tema das eleições brasileiras tanto pela desigualdade social do país quanto pelo medo que setores da chamada nova classe média têm de voltarem à pobreza.

Você está preparado para esse debate?

As fakes news passaram a fazer parte da rotina da política brasileira, a utilização indiscriminada de notícias falsas para prejudicar adversários preocupa o debate político democrático.

Documentos internos do Facebook obtidos pelo Estadão mostram que conteúdos políticos são os maiores vetores de desinformação do Brasil, segundo a percepção dos próprios usuários da rede social.

Segundo os documentos, o Brasil é um dos países mais afetados por conteúdos enganosos sobre política e democracia. Foram incluídos também resultados dos outros serviços da empresa: Whatsapp, Instagram e Messenger. Nesses apps, o Brasil se destaca pela grande quantidade de desinformação via artigos em sites, e com 60% dos conteúdos percebidos no Whatsapp.

É uma política rasteira e de baixo nível que não contribui para a educação política e formação da cidadania. Nos resta a esperança de que, a cada eleição, o próprio eleitor vá aprendendo e vá depurando e afastando aqueles candidatos ou políticos que enganam e mentem.

As mil razões de um voto

Entender os motivos que levam um eleitor a votar em A ou B são essenciais para entender o espírito do tempo. Em 2018, o repúdio à política causou uma espiral de ódio que elegeu Jair Bolsonaro e causou a maior renovação no Congresso em vinte anos. Em 2020, no entanto, o eleitor amedrontado pela pandemia de Covid priorizou a experiência, reelegendo prefeitos, trazendo ex-prefeitos e descartando os novatos. Com a pandemia em níveis baixos e a recessão, a economia voltou a ser a principal preocupação do eleitor. É fato dado que um candidato que não tiver um programa para combater inflação, desemprego/subemprego e miséria não terá chance em 2022. O Brasil que vai às urnas em outubro é mais pobre e menos esperançoso.

escreve Thomas Traumann em coluna para a Veja.

Venha conosco da Fundação 1º de Maio!

Nós da Fundação 1º de Maio estamos preparados para cumprir nosso papel de formar politicamente nossos filiados, militantes e todos da sociedade que vierem conosco. Nosso trabalho é importante porque fornece ferramentas para a cidadania e empodera pessoas, grupos e comunidades, produzindo com nossos conhecimentos políticos a melhora da qualidade de vida das pessoas.