Em meio a tantas crises e incertezas que atravessamos nos últimos anos, um tema sempre volta à tona: a importância da saúde pública como direito coletivo. No Brasil, essa ideia se concretiza no Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, gratuito e universal e devíamos nos orgulhar disso
Porque nem sempre reconhecemos a grandeza e o valor do que conquistamos enquanto sociedade. É por isso que precisamos falar, mais uma vez, sobre o SUS e sobre um dos seus pilares mais potentes: a vacinação universal.
O SUS como símbolo de cidadania
Criado após a Constituição de 1988, o SUS nasce com um princípio simples, mas poderoso: saúde é um direito de todos e dever do Estado. Isso significa garantir acesso à saúde sem distinção, a serviços de prevenção, tratamentos e muito mais!
Por causa dele, milhões de brasileiros recebem atendimento médico, acesso a medicamentos, tratamentos de alta complexidade, cirurgias, transplantes e, claro, vacinas. Tudo isso sem custo direto para o cidadão.
Vacinação: um compromisso com o outro
Quando a gente se vacina, não protege só a si mesmo. Protege o colega de trabalho, a senhora que cruza com a gente no ônibus, a criança que não pode ser imunizada.
Graças a isso, o Brasil já conseguiu erradicar doenças como poliomielite e sarampo (que, infelizmente, voltaram a aparecer por conta da queda na vacinação). Foi assim também que enfrentamos pandemias e tantas outras crises de saúde.
No fim das contas, vacinar-se é um ato de cuidado coletivo. É sobre responsabilidade.
O perigo que a desinformação traz
Hoje, com a força das redes sociais, as famosas fake news se espalham rápido e coloca em xeque a confiança na ciência. O SUS é atacado, e se vende a falsa ideia de que a saúde deve ser um serviço privado, acessível apenas para quem pode pagar.
Isso não é só um erro: é um retrocesso. É um ataque direto aos direitos básicos e à nossa própria dignidade enquanto sociedade.
O SUS é vida
Nós sabemos que o SUS não é perfeito. Tem fila, falta recurso, há problemas de gestão. Mas antes de tudo, é preciso lembrar que defender o SUS é defender vidas.
É lutar para que todos, sem exceção, tenham acesso à saúde. É fortalecer um sistema que é uma conquista, feito para nos proteger e cuidar da gente ainda que, às vezes, a gente se esqueça disso.
Saúde pública não é um privilégio, é um direito.
E defender o SUS, fortalecer a vacinação e apoiar a ciência é, acima de tudo, um compromisso que precisamos assumir todos os dias.