Considerada uma das profissões mais antigas da humanidade, os metalúrgicos e metalúrgicas comemoram neste dia 21 de abril o seu dia, uma profissão surgida há cerca de 6 mil anos com os primeiros ferreiros.

Sua atividade constante de transformação em etapas e métodos para extração, fabricação, fundição e tratamento dos metais e suas ligas, destaca essa categoria como vanguarda nas suas lutas para transformação dos direitos sociais, desempenhando um papel importante na engrenagem de todos os níveis de atuação sindical e política.

Em 1985, os metalúrgicos de São Paulo, com uma greve unificada, já tinham reduzido a jornada de trabalho para 44 horas, conquistada para todos os trabalhadores só na constituição de 1988.

Uma luta com vários dias de greve, em empresas metalúrgicas, conseguiu-se a concessão de cestas básicas – benefício posteriormente estendido a outras categorias. Os metalúrgicos sabem muito bem que direitos não são dados, mas sim conquistados.

A organização e luta dos metalúrgicos ficou famosa por suas conquistas de direitos e melhores condições de trabalho como 13º, férias, redução de jornada, participações nos lucros e resultados, correção do salário mínimo, entre tantas outras.

Com cerca de 4 milhões de trabalhadores formais e informais, distribuídos por todo o país, os metalúrgicos têm um destaque importante. A sua importância econômica e sua capacidade de luta, favoreceram um aprendizado para constituir grandes e poderosas entidades de classe, a ponto de serem respeitados por todo o sindicalismo brasileiro, e até hoje tê-los com referência por suas conquistas significativas para o conjunto da sociedade.

Neste dia 21/abril – Viva os Metalúrgicos e Metalúrgicas de todo o Brasil.